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O perfil mudou pouco se comparado à pesquisa de 2000, usada como referência inicial pela secretaria. Entre as 15 mil pessoas que vivem nas ruas ou buscam abrigo, a maioria é homem e tem entre 31 e 49 anos, segundo dados da pesquisa realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), da USP.

Havia 505 crianças e adolescentes, 72 a mais do que em 2011. O relatório mostra que houve aumento entre os que se declaram não brancos (pretos, pardos, amarelos e indígenas) na região central da capital. Esse grupo passou de 64% em 2010 para 71,5% em 2015.

A maioria declara saber ler e escrever. A taxa de analfabetismo verificada em 2015 (10%) é inferior ao registro do Censo de 2010 (16%). Mas entre os idosos, 20% afirmam não saber ler ou escrever. Em 2015, foi maior também o percentual de quem declarou ter concluído o ensino médio, 15% contra 9% em 2010.