AGENDA VEREADOR

EDUARDO MATARAZZO SUPLICY

19 de outubro de 2017- quinta-feira

 

 

10h30 – Reunião com Paulo Fiorilo e Altair Neri Bezerra “Tagá”

Local: CMSP – Gabinete

Participantes: Flávia Rolim e Leandro Ferreira

Contato: Altair 9 4262-1969

 

11h30 – Despacho com Rosário Ramalho e Anderson Miranda

Pauta: Reunião preparatória da Comissão de Direitos Humanos

Local: CMSP – Gabinete

 

12h – Bloqueada / almoço

 

13h – Reunião Ordinária da Comissão Extraordinária Permanente de DH, Cidadania e Relações Internacionais

Pauta: Ações de Zeladoria na Cidade de São Paulo

Local: CMSP – Sala – Sérgio Vieira de Melo – 1º subsolo

 

15h – 63ªSessão Ordinária da 17ª legislatura

Pequeno expediente -1º orador: Vereador Souza Santos (PRB)Grande expediente -1º orador: Vereador Conte Lopes (PP)

63ª Sessão extraordinária da 17ª legislatura, a ser realizada, após a 63ª sessão ordinária

Local: CMSP – Plenário 1º de Maio – 1º andar

Patrícia acompanha

 

19h30 – Ato e exposição em defesa da Arte – História da Sexualidade #Todos Pela Arte  #Censura Nunca Mais

Local: MASP – Avenida Paulista

Participantes: Flávia Rolim e Marcelo Moreira

Informações: O sexo é parte integral de nossa vida e, sem ele, sequer existiríamos. Por isso, a sexualidade tem desde sempre ocupado lugar central no imaginário coletivo e na produção artística. A exposição Histórias da sexualidade traz um recorte abrangente e diverso dessas produções. O objetivo é estimular um debate — urgente na atualidade —, cruzando temporalidades, geografias e meios. Episódios recentes ocorridos no Brasil e no mundo trouxeram à tona questões relativas à sexualidade e aos limites entre direitos individuais e liberdade de expressão, por meio de embates públicos, protestos e violentas manifestações nas mídias sociais. O MASP, um museu diverso, inclusivo e plural, tem por missão estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Esse é o sentido do programa de exposições, seminários, cursos, oficinas e publicações em torno de muitas histórias — histórias da infância, da sexualidade, da loucura, das mulheres, histórias afro-atlânticas, feministas, entre tantas outras.

Concebida em 2015, esta exposição é fruto de longo e intenso trabalho, e foi antecedida por dois seminários internacionais realizados em setembro de 2016 e em maio de 2017. A exposição se insere em uma programação anual do MASP totalmente dedicada às histórias da sexualidade, que em 2017 inclui mostras individuais de Teresinha Soares, Wanda Pimentel, Miguel Rio Branco, Henri de Toulouse-Lautrec, Tracey Moffatt, Pedro Correia de Araújo, Guerrilla Girls e Tunga. São mais de 300 obras reunidas em nove núcleos temáticos e não cronológicos — Corpos nus, Totemismos, Religiosidades, Performatividades de gênero, Jogos sexuais, Mercados sexuais, Linguagens e Voyeurismos, na galeria do primeiro andar, e Políticas do corpo e Ativismos, na galeria do primeiro subsolo. A mostra inclui também a sala de vídeo no segundo subsolo, como parte do núcleo Voyeurismos. Algumas obras de artistas centrais de nosso acervo — como Edgard Degas, Maria Auxiliadora da Silva, Pablo Picasso, Paul Gauguin, Suzanne Valadon e Victor Meirelles — são agora expostas em novos contextos, encontrando outras possibilidades de compreensão e leitura. Ao lado delas, uma seleção de trabalhos de diferentes formatos, períodos e territórios compõem histórias verdadeiramente múltiplas, que desafiam hierarquias e fronteiras entre tipologias e categorias de objetos da história da arte mais convencional — da arte pré-colombiana à arte moderna, da chamada arte popular à arte contemporânea, da arte sacra à arte conceitual, incluindo arte africana, asiática, europeia e das Américas, em pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, fotocópias, vídeos, documentos, publicações, entre outros.

Nessas histórias, não há verdades absolutas ou definitivas. As fronteiras do que é moralmente aceitável deslocam-se de tempos em tempos. Esculturas clássicas que são ícones da história da arte não poucas vezes tiveram o sexo encoberto. Também os costumes variam entre as culturas e civilizações. Em diversas nações europeias e comunidades indígenas, é natural a nudez exposta em lugares públicos; a poligamia é aceita em alguns países islâmicos; a prostituição é prática legal em alguns estados e condenada em outros; há países onde o aborto é livre mas há outros onde é proibido. Até mesmo o conceito de criança mudou ao longo do tempo, assim como as regras de especificação etária.

O único dado absoluto, do qual não podemos abrir mão, é o respeito ao outro, à diferença e à liberdade artística. Portanto, é preciso reafirmar a necessidade e o espaço para o diálogo e que se criem condições para que todos nós — cada um com suas crenças, práticas, orientações políticas e sexualidades — possa conviver de forma harmoniosa.

Histórias da sexualidade tem curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, Lilia Schwarcz, curadora-adjunta de histórias do MASP, Pablo León de la Barra, curador-adjunto de arte latino-americana do MASP e Camila Bechelany, curadora assistente do MASP.

Devido a algumas obras apresentarem conteúdo com violência, sexo explícito e linguagem imprópria, a exposição terá classificação indicativa de 18 anos, seguindo a orientação do manual do Ministério da Justiça.