O vereador Eduardo Suplicy esteve na manhã desta quarta-feira (5) no Brás, perto da região central de São Paulo, visitando uma área de comércio popular e ambulante.
Ele recebeu informações de que estava havendo conflito entre comerciantes e vendedores ambulantes e foi chamado para ajudar em uma eventual negociação.
Durante a visita a várias ruas do entorno do Largo da Concórdia, Suplicy ouviu diversas queixas dos ambulantes e recebeu uma carta onde muitos deles relatam a situação de precariedade e perigo em que estão ali e em outros locais da cidade.
O documento faz um apelo aos vereadores para que ajudem a criar políticas públicas, hoje inexistentes, para o comércio ambulante de São Paulo, o que estimula a criminalização destes trabalhadores, assim como a informalidade.
Entre outras coisas, os ambulantes pedem a regulamentação da atividade, expressa no projeto de lei 078/2014, do então vereador José Américo (PT) e encampado por Suplicy e Juliana Cardoso (PT) e o fim da repressão e violência da chamada Operação Delegada, que conta com a ação de agendes da prefeitura e da GCM (Guarda Civil Metropolitana).
O conflito no Brás e a carta dos ambulantes foram tema do pronunciamento do vereador na Câmara nesta quarta-feira.