Suplicy e a cantora Ana Paula no Teatro Oficina (FOTO: ELINEUDO MEIRA)

Um grande ato exaltando a defesa da justiça, da democracia, da cultura e pela libertação do presidente Lula. O Teatro Oficina Uzyna Uzona, no Bexiga, região central de São Paulo, transpirou política e e cultura em grande ato ocorrido na noite desta quarta-feira (25), em São Paulo.

Com o comando do vereador Eduardo Suplicy e do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o diretor do tradicional teatro, diversas personalidades e representantes de movimentos sociais fizeram discursos e prestaram diversas homenagens não só a Lula, mas também a Marielle Franco (vereadora do Psol do Rio de Janeiro assassinada em março) e a outras pessoas com importante trabalho social.

Entre os políticos que compareceram estiveram Luiz Marinho, presidente do PT-SP e candidato a governador de São Paulo, os vereadores paulistanos Toninho Véspoli (Psol) e Juliana Cardoso (PT), o ex-ministro Celso Amorim (candidato ao governo do Rio pelo PT), Guilherme Boulos, coordenador do MTST e candidato a presidente pelo Psol, e Lisete Arelaro, candidata a governadora de São Paulo (Psol).

O ato suprapartidário pela justiça, democracia e Lula Livre foi um misto de manifesto político e atividade cultural, com intervenções musicais, de dança e de poesia.

Para Suplicy, o ato foi um movimento importante para mostrar a união de políticos e ativistas de esquerda contra a prisão injusta de Lula em Curitiba, determinada pelo juiz Sérgio Moro. “Foi muito bonito ver o teatro lotado e as manifestações de carinho e de esperança, com o espírito de luta, para que consigamos ver Lula livre e candidato a presidente.”

Zé Celso, por sua vez, destacou os 60 anos de existência do teatro, que coincidem com os 60 anos de carreira como teatrólogo e dramaturgo. “Sempre fomos um foco de resistência e de estímulo à arte e pela busca do conhecimento. Sempre fomos um bastião do pensamento e do livre pensar. Vivemos tempos difíceis e sombrios, e a luta por Lula livre faz parte de um movimento amplo para resistir a estes tempos complicados.”

Veja algumas declarações de personalidades que estiveram no ato:

Jilmar Tatto, ex-deputado estadual e ex-secretário municipal dos Transportes: “A luta pela democracia envolve um comprometimento forte contra a prisão de Lula.”

Carina Vitral, ex-presidente da UNE: “A juventude vai se levantar e vai revolucionar a política, e há um movimento forte de oposição ao presidente Lula.”

Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista e ex-ministro: “Estamos aqui em solidariedade ao Lula e por justiça. Ninguém está feliz com Lula na prisão.”

Luiz Marinho, presidente estadual do PT: “vamos enfrentar os golpistas e batalhar em todas as trincheiras. Haveremos de libertar o presidente Lula.”

Frei Betto: “É uma insanidade o que estão fazendo com o presidente Lula, que está sendo mantido em uma solitária. Proibiram um prêmio. Nobel da Paz de visitá-lo.”

Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula: “Convivo há décadas com o presidente Lula e tenho certeza de que é inocente. É uma perseguição política, Lula é vítima.”

Guilherme Boulos, coordenador do MTST: “Nunca houve democracia plena no Brasil. O pouco que conseguimos está ameaçado por causa do golpe parlamentar.”

Juliana Cardoso, vereadora do PT de São Paulo: “É importante lutar pela liberdade de Lula, pois nossos direitos estão sendo atacados. E o caso dos povos indígenas do Brasil.”

Veja mais fotos do evento no Teatro Oficina (créditos: Elineudo Meira)