Começaram nesta quinta-feira (06/04) as audiências públicas a respeito do Plano de Metas 2017-2020 apresentado pelo prefeito João Doria.
O Ministério Público ainda não apreciou o requerimento do vereador Eduardo Suplicy pedindo a suspensão das audiências, já que foram concentradas em apenas três dias, o que limita, e muito, a possibilidade de participação da população para debater o tema.
Suplicy entende que seriam necessárias, no mínimo, três semanas para que houvesse uma ampla discussão e participação da sociedade para definir as metas para a cidade.
Suplicy questiona o fato de as audiências se concentrarem em apenas três dias, restringindo o acesso aos debates e impedindo que moradores de uma região participem de debates em mais de uma audiência em determinadas áreas da cidade.
Há questões fundamentais a esclarecer sobre o processo de construção do Programa de Metas e a proposta de participação da população.
Entre elas o vereador cita a relação da administração João Doria com a empresa McKinsey e a organização Comunitas.
Em relação à McKinsey, há muitas dúvidas em relação a sua participação na elaboração do Plano de Metas da prefeitura, já que o acerto com a prefeitura não foi divulgado, assim como o tipo de serviço que prestaria. Será que era mesmo necessária a contratação de uma consultoria externa para elaborar um plano estratégico de uma administração municipal?
As mesmas questões são pertinentes em relação à organização Comunitas, que doou expertise na elaboração de “parcerias de desenvolvimento solidário”. De que forma isso ocorreu? Por que não houve divulgação de tais acordos?
Clique abaixo para ler a íntegra da representação ao Ministério Público:
Representação MP – Programa de Metas_vf