A Comissão e Direitos Humanos da Câmara realizou, nesta segunda-feria (7/8), uma diligência na Casa de Saúde São João de Deus, no Jaraguá. O hospital, conveniado com a Prefeitura , recebe pacientes psiquiátricos com diversos transtornos e dependentes químicos.

Entre os atendidos estão os usuários de crack, da região central da cidade, que dão entrada no “Programa Redenção”, da Prefeitura.

De acordo com Vanessa Cardoso Marques , gerente geral da Casa de Saúde, isso significa que  a clínica atende pessoas logo nos primeiros dias de abstinência. Para ela, essa é a fase mais delicada.

“Muitos vêm depois do uso de bebidas, de substâncias, e passam  conosco a abstinência em fase. É uma população fragilizada em vários aspectos: sociais, de saúde. Não é só um problema de uso de substâncias e doenças sexualmente transmissíveis. São diversas coisas em um indivíduo só, em franco sofrimento.

O presidente da Comissão, vereador Eduardo Suplicy (PT), disse que não existe a prática de internação compulsória na clínica e que o trabalho desenvolvido é positivo.

“O trabalho é muito positivo e acredito que há uma dedicação muito grande por parte das médicas, enfermeiras e do grupo todo que ali trabalha. E nós pudemos ouvir isso dos próprios pacientes que ali estão.”

Suplicy no ateliê de artes da Casa de Saúde São João de Deus, no Jaraguá (Foto: gabinete Eduardo Suplicy)