Trabalho bem feito precisa ter continuidade. Essa é a opinião do vereador Eduardo Suplicy, presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Migração, após ouvir os depoimentos de dois integrantes da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania na manhã desta terça-feira (02/05), na Câmara Municipal.
O presidente da CPI da Política de Migração, o vereador Eduardo Suplicy do PT, elogiou a disposição da Secretaria de Direitos Humanos de entender a problemática do Imigrante como uma política de Estado e não de governo e dar continuidade a iniciativas do governo Fernando Haddad.
“Ficamos contentes de saber, por exemplo, que aquilo que o governo Fernando Haddad deu importância de prover cursos de português, a facilidade para documentação, bancarização dos migrantes está tendo continuidade no governo João Dória e com a Secretária Patrícia Bezerra”, disse Suplicy.
A comissão ouviu o coordenador de Política para Migrantes da Secretaria de Direitos Humanos, Ebenézer Oliveira, que deu o principal depoimento falando pela prefeitura.
Oliveira explicou que a intenção é ampliar para 600 o número de vagas num curso de português para Imigrantes que acontecerá no início do 2º semestre, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
“Nós estamos construindo junto com a Secretaria de Educação esse curso, que é capilarizado, regular, continuado e amplo para as mais diversas regiões da cidade. Haverá um momento de matrícula, que não é agora, e será amplamente divulgado”, disse.
A CPI da Política de Migração também ouviu o diretor regional e coordenador político do Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante Paulo Illes, que também foi Coodenador de Política para Migrantes na gestão Fernando Haddad.
Ele sugeriu a CPI que a Câmara Municipal de São Paulo tenha uma Comissão Permanente para tratar dos Migrantes.