Audiência Pública da Feira da Madrugada (FOTO: ANDRÉ BUENO/CMSP)
Audiência Pública da Feira da Madrugada (FOTO: ANDRÉ BUENO/CMSP)

Um clima de grande insatisfação domina os trabalhadores e feirantes. Essa foi a principal conclusão da audiência pública sobre a Feira da Madrugada, realizada na última sexta-feira (05/05) na Câmara Municipal.

O evento foi organizado por conta de requerimento do vereador Eduardo Suplicy, que recebeu diversos relatos sobre os problemas que envolvem o local de comércio popular na região central de São Paulo.

Ficou claro que há grandes divergências entre as pessoas que trabalham na feira, alugando boxes, e os gestores do consórcio que administra o local, além de rixas entre os líderes de associações de feirantes.

A audiência foi presidida pelo vereador Sousa Santos (PRB), que acabou por seguir o entendimento de Suplicy de que é necessário um diálogo mais amplo e franco para discutir a questão.

No entanto, encampou a tese do vereador Camilo Christófaro (PSB) de que é necessária a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o que acontece na feira, algo que alguns vereadores entendem ser uma atitude precipitada.

Para o vereador Eduardo Suplicy (PT), a audiência representa um importante passo para o entendimento entre as partes. “Espero que com o levantamento dessas insatisfações, e com a boa vontade da administradora em atender as necessidades dos trabalhadores, possamos chegar em um entendimento que seja bom para ambas as partes”, disse o vereador.