O vereador Eduardo Suplicy participou na manhã desta quinta-feira (30/11) da reunião da Subcomissão sobre  Políticas de Drogas na Câmara Municipal.

O convidado da reunião foi o coordenador do Programa Redenção, Arthur Guerra. O programa faz parte da área de assistência social do governo do Estado de São Paulo e atua principalmente no atendimento de pessoas em situação de rua e com problemas com drogas, notadamente na região da Cracolândia, no centro da cidade.

Questionado por Suplicy sobre a continuidade do Programa Braços Abertos – da gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) – e o que será feito com os usuários atendidos nele, Guerra disse que “segue as diretrizes de uma nova ação, respeitando os pontos positivos do Braços Abertos”.

Ele disse ainda que nenhum hotel usado pelo De Braços Abertos será fechado e que o Redenção dará atenção aos remanescente do programa da gestão Fernando Haddad (PT) e que foi encerrado pela administração João Doria (PSDB).

Durante a reunião, o coordenador geral da Adesaf (Associação de Desenvolvimento Econômico e Social às Famílias), Genivaldo Linhares Brandão, entregou aos vereadores o relatório “Crack e outras drogas: o ineditismo e os resultados da política de redução de danos em São Paulo” sobre o Programa Braços Abertos.

“As pessoas acharam o projeto positivo do ponto de vista dos benefícios que ele entrega, como capacitação para o mercado profissional. Ela permite aos usuários descobrirem habilidades”, disse.

Suplicy também deu seu apoio ao advogado Benedito Roberto Barbosa, o Dito, do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, da CMP e de vários movimentos sociais. Ele foi detido e algemado por Guardas Civis Metropolitanos durante manifestação no centro de São Paulo na manhã desta quinta-feira.

O vereador, ao lado da colega Juliana Cardoso, também vereadora do PT, esteve com advogados no 1º Distrito Policial de São Paulo para ajudar na liberação de Dito, o que ocorreu no começo da tarde.

À tarde, na sessão plenária da Câmara, destaquei a eleição dos integrantes do Conselho Municipal Participativo da cidade de São Paulo.

O evento ocorrerá no próximo domingo, dia 3 de dezembro, em todos os distritos eleitorais da capital. É um processo de extrema importância para a gestão democrática de uma cidade, que surgiu em decorrência de demanda da sociedade civil, com o intuito de aumentar o alcance e a eficiência das políticas públicas.