O vereador Eduardo Suplicy esteve nesta segunda-feira (27/11) no Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico,  Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) para dialogar com os conselheiros com a intenção de adiar a discussão sobre a eventual permissão para que o Grupo Silvio Santos construa um complexo residencial ao lado do Teatro Oficina Uzyna Uzona, no bairro da Bela Vista.

Suplicy e outras pessoas engajadas em evitar a descaracterização do bairro receberam a informação de que a apreciação do caso e possível liberação para a construção poderia ocorrer nesta segunda.

A avaliação do caso, segundo informações do Conpresp, não ocorreria hoje, mas provavelmente no dia 4 de dezembro.

No entanto, o IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil), com apoio de advogados do mandato do vereador Suplicy, obteve liminar impedindo o conselho de tomar decisões deliberativas sobre o assunto.

A decisão foi da juíza Simone Viegas de Moraes Leme, da 15ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, que considerou que, pelo fato de ter havido a renúncia do representante do IAB-SP no Conpresp – sem qualquer manifestação da Prefeitura de São Paulo -, não é possível qualquer deliberação até que a vaga seja preenchida.

Pela manhã Suplicy compareceu à audiência pública, na Câmara Municipal, da Comissão de Política Urbana, que discutiu o PL 575/16, que institui a Política Municipal de Segurança Hídrica e gestão das águas.

Mais tarde, ele compareceu à leitura dramática da obra “Living Theatre no Brasil: A Febre dos Sonhos”, no Sesc Consolação, no centro de São Paulo.

Final de semana

No sábado (25/11), Suplicy participou do debate “Os ataques aos direitos humanos”, em Mogi das Cruzes, com a participação de lideranças políticas da cidade e também dos municípios de Poá, Guarulhos e Suzano, entre outras.

Já no domingo (26/11) o primeiro compromisso foi em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Suplicy conversou e debateu com moradores, lideranças locais e filiados do PT, em evento na Câmara Municipal.

À tarde, compareceu ao “abraçaço” no Teatro Oficina Uzyna Ozona, no bairro da Bela Vista, em ato contra a construção  de um complexo residencial ao lado do teatro pelo Grupo Silvio Santos e em apoio à criação do chamado Parque do Bixiga.