O vereador Eduardo Suplicy participou na manhã desta quarta-feira (22/11) de audiência pública da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, que discutiu a Proposta de Lei Orçamentária 2018 (PL 686/2017) – que estima as receitas e fixa as despesas da capital paulista para o próximo ano.

Suplicy, em breve pronunciamento, mostrou preocupação sobre a forma de fiscalização do cumprimento das metas orçamentárias, uma vez que os conselhos participativos foram reduzidos e tiveram sua importância minimizada.

A saúde e a habitação estão entre as principais demandas apresentadas pela população durante o evento.

Com o auditório lotado, os participantes ainda reforçaram a necessidade de os vereadores readequarem o Orçamento para garantir mais investimentos em creches, políticas públicas para idosos, canalização de córregos e cultura.

Para o próximo ano, a previsão é que a capital paulista tenha R$ 56,2 bilhões – o que representa um aumento de 3% se comparado ao orçado para este ano. “Boa parte deste acréscimo será utilizado para pagar o subsídio do ônibus, aumentar as vagas em creches e com a previdência”, afirmou o secretário municipal da Fazenda, Caio Megale.

A saúde é mais uma das áreas onde esse reajuste terá impacto. De acordo com o Projeto, o Fundo Municipal de Saúde contará com R$ 8,1 bilhões – um aumento de 1,1 % se comparado ao orçado para este ano.

O setor é um dos que mais teve solicitações da população durante as Audiências Públicas temáticas e regionais realizadas pela Comissão de Finanças e Orçamento.

À tarde, antes da sessão plenária da Câmara, o vereador Suplicy esteve no lançamento do relatório “Crack e outras drogas: O ineditismo e os resultados da política de redução de danos em São Paulo (SP)”.

* Com informações do Portal da Câmara