Audiência pública da Comissão de Saúde da Câmara (FOTO: LUIZ FRANÇA/CMSP)
Audiência pública da Comissão de Saúde da Câmara (FOTO: LUIZ FRANÇA/CMSP)

Não será entregando a gestão das farmácias de UBS (Unidades Básicas de Saúde), Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a realização de exames para a iniciativa privada que os problemas da área de saúde serão resolvidos. Essa é a posição do vereador Eduardo Suplicy a respeito de algumas das intenções da administração João Doria.

O vereador já expressou sua opinião a respeito mais de uma vez ao secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, que acabou por negar que a prefeitura queira “privatizar” a saúde municipal.

Muitos cidadãos procuraram o gabinete do vereador manifestando preocupação com a possibilidade de fechamento das farmácias nas UBS e também com uma eventual privatização do Samu.

Pollara esteve na última quarta-feira (05/04) na Câmara Municipal participando de uma audiência pública realizada pela Comissão de Saúde.

O secretário negou que as farmácias de UBS serão fechadas ou terão mudanças em relação à gestão. Também afirmou que não há nada definido sobre projetos de distribuição de remédios.

Pollara descartou ainda qualquer intenção de privatizar o Samu e disse que a pasta está analisando a possibilidade de unificá-lo com o Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências) para melhorar o serviço. “Hoje, o SAMU atende pelo telefone 192 e o Grau, pelo 193. Com a integração, ambos serão chamados em uma única central”, disse durante o evento.