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Novos hábitos dos moradores de São Paulo ajudaram a melhorar a mobilidade. É o que comprovam informações de sindicatos e  institutos de análise econômica ouvidos pela imprensa paulistana. Leia mais aqui.

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que implantou a redução dos limites de velocidade nas principais avenidas de São Paulo, abordou o assunto em um texto recente publicado em sua página no Facebook:

“Quando se inova em mobilidade, as pessoas passam a considerar seus deslocamentos de outra maneira. Como confirma o presidente do sindicato que reúne as empresas de estacionamentos de São Paulo, Marcelo Gait, metade da queda do faturamento dos estacionamentos tem a ver com a crise; já “a outra metade está relacionada ao maior uso dos aplicativos [como a Uber ] e a melhoria da mobilidade urbana de uma forma geral, com o aumento do uso do ônibus, por causa das faixas, e do maior uso da bicicleta”.

O outro lado dessa história, mais difícil de perceber, é a liberação de terra bem localizada para a produção de moradia. A maioria dos estacionamentos foi gravada pelo Plano Diretor como Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) destinadas a programas habitacionais e, com o IPTU progressivo no tempo, a função social dessa terra terá de ser observada mais dia menos dia.

É por essa conexão que tanto o Plano Municipal de Mobilidade Urbana quanto o Plano Diretor de São Paulo foram premiados internacionalmente.

Pena que o momento histórico não favoreça debates muito aprofundados.”

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