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FOTO: DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE SÃO PAULO

Um passo essencial para que o restante dos corpos encontrados na vala comum do cemitérios Dom Bosco, em Perus, seja identificado é o envio do DNA dos ossos colhidos para um laboratório internacional especializado em análise massiva de material genético.

O laboratório escolhido fica em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina, e é especializado na análise de restos mortais degradados e relacionados a situações de violação de direitos humanos.

O local se tornou referência por causa de uma tragédia: a guerra que esfacelou a Iugoslávia, nos Bálcãs, entre 1991 e 1996, e que resultou na criação de seis nações e mais uma região autônoma (Kosovo). O laboratório realizou em quase 20 anos a identificação de 18 mil pessoas mortas na guerra.

O envio do material, no entanto, ainda não tem prazo para ocorrer, já que a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e o Caaf (Centro de Antropologia e Arqueologia Forense) ainda dependem de mais verbas.

O MEC ainda não liberou R$ 500 mil relativos a 2016, enquanto que o chamado Grupo de Trabalho Perus ainda não sabe quando receberá os R$ 900 mil inseridos no Orçamento municipal para 2017.

A para a análise de DNA, já foram realizadas 74 coletas de 31 famílias, sendo que dez delas nunca haviam doado material genético. Das outras 21 que já haviam doado, 26 novos familiares tiveram amostras coletadas.

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