A política de incentivo à implantação de produtos orgânicos pela Prefeitura de São Paulo propiciou a criação do Plano de Introdução Progressiva de Alimentos Orgânicos, de acordo com a à  Lei Municipal 16.040, de 17 de março de 2015, que  dispõe sobre obrigatoriedade de inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar no âmbito do Sistema Municipal de Ensino de São Paulo.

Entre os pontos importantes do plano estão o pagamento do valor adicional de 30% aos produtos orgânicos, a introdução progressiva destes até comporem 100% da alimentação escolar em 11 anos, e a compra tanto pela rede terceirizada de empresas que fornecem a comida às escolas, quanto pela compra direta da prefeitura, primeiro por chamada pública de grupos da agricultura familiar.

Além de democratizar o acesso aos alimentos orgânicos, estimula o desenvolvimento da agricultura familiar orgânica, promover a conservação ambiental.

Na zona rural da área sul do município, onde se localizam os mananciais de abastecimento hídrico da metrópole, a agricultura orgânica é uma atividade econômica plenamente compatível com a produção de água. Essa política pública tem alcance nacional, por estabelecer um mercado para a agricultura familiar orgânica em todo o país.

Não é à toa que a gestão Haddad, por essa inovação, ganhou em 2016 o Prêmio Mayors Challenge. Bem estruturada, a agroecologia pode expandir novos negócios, baratear o alimento orgânico, gerar empregos, aumentar a renda média dos produtores e ao mesmo tempo proteger os mananciais de São Paulo.

A Coordenadoria de Alimentação Escolar da Prefeitura compra há dois anos alimentos orgânicos e de base ecológica para o cardápio das escolas, como as 280 toneladas de arroz ou até 380 toneladas de banana, ao mês.