FOTO: DIVULGAÇÃO/FAO

Em uma época em que mais de 40 países estudam implementar modalidades de renda básica para diminuir a pobreza, é preocupante o resultado de uma pesquisa que mostra a interrupção do avanço brasileiro na diminuição das desigualdades sociais.

A Oxfam Brasil publicou relatório nesta segunda-feira (26) que, em 2017, pela primeira vez em 15 anos, os 40% mais pobres tiveram uma variação de renda pior do que a média nacional.

Nesse mesmo ano, havia cerca de 15 milhões de brasileiros na extrema pobreza (7,2% da população), segundo os critérios estabelecidos pelo Banco Mundial (renda per capita inferior a 1,90 dólar por dia). O número é 11% superior ao de 2016, quando havia 13,3 milhões de miseráveis (6,5% da população).

A má notícia se soma a outras: nos últimos anos, os brasileiros voltaram a ser assombrados com o avanço da pobreza, o aumento da desigualdade de renda no trabalho e até mesmo com a expansão da mortalidade infantil, interrompendo um ciclo de queda de 26 anos.

“Essa tendência precisa ser revertida com urgência para que tenhamos um Brasil mais justo, fraterno, solidário e menos desigual”, comentou o vereador Eduardo Suplicy, um entusiasta da aplicação da Renda Básica de Cidadania no Brasil – já é lei por aqui, a 10.0335/2004, promulgada em janeiro de 2004 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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