O vereador Eduardo Suplicy coordenou nesta quinta-feira (7/12) a audiência pública intitulada “Os Dilemas da Moradia em SP”, na Câmara Municipal, evento organizado por seu mandato para debater os problemas da habitação na cidade de São Paulo.

“A realidade da moradia nos grandes centros urbanos vai muito além do déficit habitacional. É preciso discussão qualificada entre a sociedade, especialistas e poderes públicos para equacionar esse problema que se arrasta ao longo das décadas”, disse o vereador antes do início do evento.

A busca por moradia é a maior demanda que o gabinete do vereador registrou neste ano. Segundo dados da própria Secretaria Municipal de Habitação, o déficit habitacional na capital é de 369 mil unidades.

Suplicy ressaltou, na abertura do evento, que a busca por moradia é uma das principais demandas registradas em seu gabinete, mostrando que a questão está muito longe de qualquer solução.

O secretário municipal de Habitação, Fernando Chucri, afirmou que os programas de moradia não sofreram alteração na cidade de São Paulo, entre eles o Auxílio Aluguel e o Locação Social.

Segundo ele, até 2020 a Prefeitura de São Paulo pretende regularizar 200 mil imóveis dentro dos programas municipal e federal de regularização fundiária.

Na sessão plenária da Câmara, o vereador Suplicy mais uma vez investiu contra o projeto Escola Sem partido, projeto que pretende “disciplinar” as aulas na rede pública de ensino, com o intuito de evitar a “ideologização” nas classes.

Na única votação do dia, a do projeto de lei 611/2017, ele votou contra. O texto trata da possibilidade de a prefeitura fazer concessões e outorga da gestão de mobiliários urbanos. O projeto foi aprovado.

“Democraticamente, quero debater essa questão, com todo o respeito que sempre tive com aqueles que pensam diferente de mim e do meu partido político. Queremos garantir a liberdade de expressão, e o projeto, no meu entendimento, é uma tentativa de restringir essa liberdade”, diz o vereador.

Pela manhã, Suplicy participou de mais uma reunião da Subcomissão sobre Políticas de Drogas e Álcool, que teve mais uma vez uma explanação do coordenador do programa estadual Redenção, o médico Arthur Guerra.