AUMENTO TARIFA

Demorou pouco mais de quatro meses para que o prefeito João Doria (PSDB) quebrasse uma de suas principais promessas de campanha, a de não reajustar as tarifas de ônibus.

Pegando “carona” na decisão do governo estadual, determinada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), um dos benefícios de transporte para cidadão da capital, o bilhete único mensal só para ônibus, teve um reajuste brutal. Além disso, o bilhete único semanal para ônibus deixou de existir.

Desde o último sábado (15), estão valendo as novas tarifas para quem utiliza conjuntamente metrô e trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e os ônibus da capital paulista.

O aumento havia sido suspenso pela Justiça no início do ano, mas acabou autorizado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). O reajuste é acima da inflação, tanto na integração de ônibus com metrô ou trem (de R$ 5,92 para R$ 6,80) como nas modalidades diária (de R$ 16 para R$ 20) e mensal (de R$ 230 para R$ 300).

A tarifa dos ônibus na capital, de R$ 3,80, ainda não sofreu reajuste, assim como a tarifa básica do metrô, de mesmo valor. No entanto, o bilhete único mensal teve um salto no valor da tarifa – de R$ 140 para R$ 190, uma elevação de 35%.

Portanto, Doria elevou sim a tarifa de ônibus na capital, ainda que de forma indireta e parcial, já que, por enquanto, somente os usuários do bilhete mensal, seja de ônibus ou de ônibus mais metrô/CPTM, serão atingidos.

O valor do bilhete único de ônibus mais metrô/CPTM também sofreu um reajuste de 30,4% – passou de R$ 230 para R$ 300.