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O papel de qualquer governo é proteger os seus cidadãos. Toda cidade deveria seguir o exemplo de Nova York, que estabeleceu como meta acabar com as mortes no trânsito nos próximos dez anos.

É uma meta ousada, mas a administração da cidade tem conseguido resultados expressivos na diminuição das mortes: em 2013, 299 pessoas morreram em acidentes de trânsito na cidade; em 2017, o número caiu para 214, uma queda de 30%, que está relacionada à redução da velocidade máxima nas ruas novaiorquinas, que é de 40 km/h.

O limite de velocidade em todas as ruas agora é de 25 milhas por hora, ou seja, 40 quilômetros por hora. O aumento nas multas por excesso de velocidade foi de 40%.

O conjunto de medidas tem também mais sinalização e tempo para pedestres atravessarem, ciclovias protegidas, ações de educação no trânsito e até reforma de áreas da cidade.

Alguns cruzamentos foram remodelados. Em um deles a rua perdeu uma faixa para carros e ganhou um espaço extra para pedestres.

Em algumas ruas mais largas, os pedestres ganharam uma espécie de respiro. Foram criadas ilhas para que as pessoas possam fazer a travessia em dois momentos, e não ter que sair correndo antes de o sinal abrir.

Na Câmara de São Paulo, o vereador Eduardo Suplicy continuará a questionar o prefeito João Doria (PSDB) o porquê de não seguir o exemplo de Nova York e de outras cidades do mundo na questão da velocidade máxima das Marginais.

* Com informações do portal G1